segunda-feira, 31 de março de 2008







5 comentários:

Anónimo disse...

"Porto calmo de abrigo
De um futuro maior
Porventura perdido
No presente temor
Não faz muito sentido
Não esperar o melhor
Vem da névoa saindo
A promessa anterior
Quando avistei ao longe o mar
Ali fiquei
Parada a olhar
Sim, eu canto a vontade
Conto o teu despertar
E abraçando a saudade
Canto o tempo a passar
Quando avistei ao longe o mar
Ali fiquei
Parada a olhar
Quando avistei ao longe o Mar
Sem querer, deixei-me ali ficar."
Pedro Ayres Magalhães

Anónimo disse...

Apenas
uma boca. A tua Boca
Apenas outra , a outra tua boca
É Primavera e ri a tua boca
De ser Agosto já na outra boca

Entre uma e outra voga a minha boca
E pouco a pouco a polpa de uma boca
Inda há pouco na popa em minha boca
É já na proa a polpa de outra boca.

Sabe a laranja a casca de uma boca
Sabe a morango a noz da outra boca
Mas sabe entretanto a minha boca

Que apenas vai sentindo em sua boca
Mais rouca do que a boca a minha boca
Mais louca do que a boca a tua boca.

David Mourão-Ferreira

Anónimo disse...

Nesse caminho solto e comprido
debaixo do mar que a rocha esconde
vou indo, vou indo, e persigo
a lembrança tua que não responde

Anónimo disse...

Gosto especialmente desse caminho que não leva a lado nenhum ou que talvez busque o infinito. permite que, por ele, se vá a qualquer lado.

Anónimo disse...

Cores maravilhosas que, agora com o Verão a queimar, dão ainda mais gosto de ver.