sexta-feira, 15 de setembro de 2017

douro, faina de desejos

Em cada pouca terra uma terra infinita,
em cada desejo imenso, uma vontade

Tu, outra vez.

Entre os dedos, como areia cinzenta duma praia açoriana, os meses voaram, ao ritmo dos pensamentos perdidos. Uma mistura de apatias ou outros engodos sem préstimo. O tempo é um grande sacana, não dá tréguas ao sono da identidade. Volto com o mesmo barco que a margem esperou; as ondas são sempre um risco, mas um desafio.