segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

R m
(és) uma mistura indomável entre a impossibilidade e o desejo. Um impossível compromisso entre a devassidão e a castidade. O limite do termo nos termos luminosos que consigamos inventar.
Deixa-te estar:
pode ser que eu consiga soletrar uma palavra nova. Tão grande, tão grande que te abarque.

26 comentários:

Anónimo disse...

Rm?????? Como é que é? Anda-me a trair?????!.....................

Anónimo disse...

Para quê esse desfalecimento de surpresa, essa angústia de irrealidade. Não tema: Rm é apenas um veículo motorizado. Claro que fica por esclarecer onde nos conduz e que válvulas lhe alimentam o motor. Mas isso é outra incógnita história.

Anónimo disse...

Infelizmente sou apenas um veículo
Se o não fosse...Oh maravilha!Oh desejo!
Podia falar das válvulas do meu motor, dos fluidos que alimentam os meus cilindros, das rotas que percorro, das mãos que me conduzem...
Este pobre e incógnito veículo nem pode trazer relatos da sua incógnita história

Anónimo disse...

que relatos de encanto andarão encobertos nos cilindros que os fluídos alimentam? chega de tanta incógnita ao veículo e à história?
talvez sem demora
um motor novo
que nem o carro do povo...
é como antigamente:
todo o veículo mente!
Nota:ser veículo não é apenas
e, mesmo que não sejam poemas
valerão sempre as penas
... de as não ter.
(vou-me embora, antes que se inicie a chover,
estás a ver?!)

Anónimo disse...

Adorei a parte das válvulas (cilindros nem tanto...).
Também posso juntar-me à corrida?

Anónimo disse...

há sempre um escape ... livre

Anónimo disse...

eu queria mesmo era ser um carrinho de choques
para albarroar albarroar
e nos saltinhos dos meus toques
poder bater sem nunca magoar

Anónimo disse...

no circo da vida chocamos sem querer
mas um carrinho assim
é que vale a valer

Boa ideia

Anónimo disse...

Que pena,dei o sinal de partida e não assisti à corrida...

Anónimo disse...

Já veículo não sou...minhas válvulas batem, minha chapa não trava os pingos de chuva, os meus estofos já não afagam o corpo de quem me conduz...
Foram os atalhos ou as mãos inexperientes de quem me conduziu ?
Não preciso de novo motor mas de hábeis mãos que façam cantar de novo as minhas válvulas, que apertem minhas folgas e me façam percorrer ruas e calçadas brilhando e despertando novas cobiças e desejos.
Nota: um veículo não é (mesmo).... só um veículo, é história dele e dos outros.

Anónimo disse...

Ao Anónimo das 00.41

Então e os cilindros porque não???
Esses são os que guardam a melhor parte da história...

Anónimo disse...

am
Se tiver um escape...livre, a mais eu posso aproveitar

Anónimo disse...

a coisa parece que amainou... será algum problema valvular ou pistons gastos? O tempo está bom para nova corrida?

Anónimo disse...

vrum... vrum... (está no ir!)

Anónimo disse...

O tempo não está para corridas, está de chuva...mas, os pistons e as válvulas estão em sintonia e não é uma mera questão pluviométrica que os deixam engasgados.
Dê a partida e aqui vamos nós ... vrum, vrum, vrum oh ye!!!

Anónimo disse...

E não é que o tempo despluviou, abrindo alamedas de riso azul, gostoso, certamente, de "nova corrida, outra viagem". As voltas que já te deram, cara RM, sem teres de sair do sossego!

Anónimo disse...

Tiremos a cara RM do sossego...sem demora.
Que venha usufruir as alamedas de riso azul.
Venha, casta ou devassa...não fique à espera do inventor de palavras.

Quem lhe conhecer paradeiro ou poiso habitual que a convoque para esta corrida.

Anónimo disse...

RM sou eu (assim envolta em véu)

Nota: não é blog, é blaque!

Anónimo disse...

Descarada. Ou seja, sem cara. e nós em demanda dela!

Anónimo disse...

Às vezes, especialmente quando a noite cai sozinha (e o silêncio se adivinha por horas a fio)desafio-me a lembrar-me das corridas. E aí, em cada desvio de estrada, em cada curva mais apertada, RM já é muito mais que tantas válvulas e outros mais cilindros. Já é mesmo mais que o nome; mas é só um pequeno sonho que guardamos nas escondidas da meninice que se estica a uma vida inteira. Ainda bem que curvas, RM. Afinal, é assim o espaço mais curto que une dois pontos. Pontei-o-me em tua lembrança.

Anónimo disse...

Nas tardes mais apáticas, quando as nuvens enfeitam o horizonte, mais me lembra que te esqueço, RM.
Serão as estradas que se impõem aos veículos? Porque não voltas, mesmo que seja noutra motorização?!

Anónimo disse...

Quarta-feira, meio da semana. Ao longe, faz faltar tanto para o end... talvez a RM esteja abatida.

Não há válvula que aguente o pasmanso!

Anónimo disse...

Enfim, RM ... não há meio de te chegares!

Anónimo disse...

Procuram-te atrás da tela, RM...
talvez envolta em véu,
talvez entre o mar e o céu.

Anónimo disse...

Voltei...
Nem com véu, nem do céu, nem do mar
Volto pela mesma estrada...

Nota: Na esperança de quebrar a apatia do dia

Anónimo disse...

Curioso como os regressos nunca são o original! por isso diz quem sabe que depois de mim virá quem bom de mim fará! Rm, ainda assim, são várias as saudades que a tua ausência me deixa. recordo, agora como ideia que o tempo já leva depressa, aquele motor potente, todo aquele fluir cilindrico, enfim, tudo o que teu era por mérito e direito!