Entendo, mesmo a custo, física de partículas
Trato por tu, há quanto, todo o sistema solar
Na estrada sei dos carros todas as matrículas
É meu irmão o mícron, o neutrino e o pulsar.
Coisas complexas de entender, sei eu bem
Sempre a variar nas mentes dos cientistas;
Coisas que, a fundo, nem as sabe ninguém,
Incluso talvez o maior de todos os artistas.
Mas mesmo sabendo tudo isso que sei eu,
Até certezas algumas que poderia ensinar,
Sei que nem roubando o fogo a Prometeu
Entendo, só um pouco, teu brilho d’ olhar.
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2 comentários:
Vi um resto de olhar na lágrima de Gedeão
e obriguei-me à ciência.
Mas tem razão
nem com muita paciência
se consegue perceber
o brilho do olhar.
A meu ver,
ele ainda falta inventar.
Gedeão não sei..só conheço o Armagedeão ( o filme...)
Mas já o Sérgio cantava:" com um brilhozinho nos olhos" pelo que se calhar ele também é cientista e inventor.
O brilho do olhar não se inventa, entenda-se ou não, mas sente-se, vê-se... mesmo de óculos escuros
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