R m
(és) uma mistura indomável entre a impossibilidade e o desejo. Um impossível compromisso entre a devassidão e a castidade. O limite do termo nos termos luminosos que consigamos inventar.
Deixa-te estar:
pode ser que eu consiga soletrar uma palavra nova. Tão grande, tão grande que te abarque.
(és) uma mistura indomável entre a impossibilidade e o desejo. Um impossível compromisso entre a devassidão e a castidade. O limite do termo nos termos luminosos que consigamos inventar.
Deixa-te estar:
pode ser que eu consiga soletrar uma palavra nova. Tão grande, tão grande que te abarque.
26 comentários:
Rm?????? Como é que é? Anda-me a trair?????!.....................
Para quê esse desfalecimento de surpresa, essa angústia de irrealidade. Não tema: Rm é apenas um veículo motorizado. Claro que fica por esclarecer onde nos conduz e que válvulas lhe alimentam o motor. Mas isso é outra incógnita história.
Infelizmente sou apenas um veículo
Se o não fosse...Oh maravilha!Oh desejo!
Podia falar das válvulas do meu motor, dos fluidos que alimentam os meus cilindros, das rotas que percorro, das mãos que me conduzem...
Este pobre e incógnito veículo nem pode trazer relatos da sua incógnita história
que relatos de encanto andarão encobertos nos cilindros que os fluídos alimentam? chega de tanta incógnita ao veículo e à história?
talvez sem demora
um motor novo
que nem o carro do povo...
é como antigamente:
todo o veículo mente!
Nota:ser veículo não é apenas
e, mesmo que não sejam poemas
valerão sempre as penas
... de as não ter.
(vou-me embora, antes que se inicie a chover,
estás a ver?!)
Adorei a parte das válvulas (cilindros nem tanto...).
Também posso juntar-me à corrida?
há sempre um escape ... livre
eu queria mesmo era ser um carrinho de choques
para albarroar albarroar
e nos saltinhos dos meus toques
poder bater sem nunca magoar
no circo da vida chocamos sem querer
mas um carrinho assim
é que vale a valer
Boa ideia
Que pena,dei o sinal de partida e não assisti à corrida...
Já veículo não sou...minhas válvulas batem, minha chapa não trava os pingos de chuva, os meus estofos já não afagam o corpo de quem me conduz...
Foram os atalhos ou as mãos inexperientes de quem me conduziu ?
Não preciso de novo motor mas de hábeis mãos que façam cantar de novo as minhas válvulas, que apertem minhas folgas e me façam percorrer ruas e calçadas brilhando e despertando novas cobiças e desejos.
Nota: um veículo não é (mesmo).... só um veículo, é história dele e dos outros.
Ao Anónimo das 00.41
Então e os cilindros porque não???
Esses são os que guardam a melhor parte da história...
am
Se tiver um escape...livre, a mais eu posso aproveitar
a coisa parece que amainou... será algum problema valvular ou pistons gastos? O tempo está bom para nova corrida?
vrum... vrum... (está no ir!)
O tempo não está para corridas, está de chuva...mas, os pistons e as válvulas estão em sintonia e não é uma mera questão pluviométrica que os deixam engasgados.
Dê a partida e aqui vamos nós ... vrum, vrum, vrum oh ye!!!
E não é que o tempo despluviou, abrindo alamedas de riso azul, gostoso, certamente, de "nova corrida, outra viagem". As voltas que já te deram, cara RM, sem teres de sair do sossego!
Tiremos a cara RM do sossego...sem demora.
Que venha usufruir as alamedas de riso azul.
Venha, casta ou devassa...não fique à espera do inventor de palavras.
Quem lhe conhecer paradeiro ou poiso habitual que a convoque para esta corrida.
RM sou eu (assim envolta em véu)
Nota: não é blog, é blaque!
Descarada. Ou seja, sem cara. e nós em demanda dela!
Às vezes, especialmente quando a noite cai sozinha (e o silêncio se adivinha por horas a fio)desafio-me a lembrar-me das corridas. E aí, em cada desvio de estrada, em cada curva mais apertada, RM já é muito mais que tantas válvulas e outros mais cilindros. Já é mesmo mais que o nome; mas é só um pequeno sonho que guardamos nas escondidas da meninice que se estica a uma vida inteira. Ainda bem que curvas, RM. Afinal, é assim o espaço mais curto que une dois pontos. Pontei-o-me em tua lembrança.
Nas tardes mais apáticas, quando as nuvens enfeitam o horizonte, mais me lembra que te esqueço, RM.
Serão as estradas que se impõem aos veículos? Porque não voltas, mesmo que seja noutra motorização?!
Quarta-feira, meio da semana. Ao longe, faz faltar tanto para o end... talvez a RM esteja abatida.
Não há válvula que aguente o pasmanso!
Enfim, RM ... não há meio de te chegares!
Procuram-te atrás da tela, RM...
talvez envolta em véu,
talvez entre o mar e o céu.
Voltei...
Nem com véu, nem do céu, nem do mar
Volto pela mesma estrada...
Nota: Na esperança de quebrar a apatia do dia
Curioso como os regressos nunca são o original! por isso diz quem sabe que depois de mim virá quem bom de mim fará! Rm, ainda assim, são várias as saudades que a tua ausência me deixa. recordo, agora como ideia que o tempo já leva depressa, aquele motor potente, todo aquele fluir cilindrico, enfim, tudo o que teu era por mérito e direito!
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