O amante surge por trás
Como se fosse um criminoso
Cobrindo o Sol
E o ar
Criando o vazio com a sua presença
Sou filho pródigo
Em casa alheia
Alimentando a carne crua
Sentindo e vendo o pulsar
Destes rostos sem misericórdia
Ou sentimento
Nas horas
De abandono
Em que esta cidade
Estranha se dobra sobre si
Como uma cólica
Há sempre uma consciência de absurdo
E de desperdício
…
Nasce todos os dias para a vida
Ignorando
A ausência
Daqueles que a amam
E eu apenas sou a memória
Daquilo que fui
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