(na lembrança de um poema de João
Miguel Fernandes Jorge em que,
“suceda o que suceder”, pedia um
xaile para o frio de Agosto)
Sentimos frio só quando nos apetece
e pronto. Normalmente se o encanto
arrefece e, logo a seguir, nos esquece
os risos que dissimulavam o pranto
quando escondíamos fingimentos
vários, deixando as nossa vidas,
as esperanças, tantos pensamentos
parecerem-se coisas perdidas
naquilo que não sabem ser.
Perguntas se valia mais morrer.
E digo-te, pleno de convicção,
q’esquecer é morte por aproximação.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
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1 comentário:
em qualquer mês e em qualquer ano o frio pode nascer da falta de um sorriso ou de qualquer arrepio de ausência.
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