quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Lisboa II

E o polícia desfralda a boina
como um certificado
e a mulher gasta, toina
repete-lhe o gesto, e é pecado;
no intendente há sempre gente,
passei o martim moniz e, por um triz,
alcancei o rossio na ocasião do desafio:
a mulher voltou ao lugar do engate
o polícia emboinou (que disparate...).
Lisboa não anda boa
do juízo. Nem é preciso.

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