terça-feira, 30 de setembro de 2008

O tempo da exausta quietude

- Os banheiros arrecadam a lona humedecida pesada das últimas tendas acomodam-se ao canto ratando a côdea de um pão de milho. as vidas adiadas que durante todo o mês esperaram a abertura de vastos continentes essas apressam-se a encerrar sua alma nos caixotes pregados nas maletas de pele que vai esfolando. mas há quem ganhe com tal suicídio: são as aves marinhas claras e gris que retomam agora agora sua pátria invadida. companheiras da chuva concentram-se na areia dura batida e fuliginosa da beira das ondas. é o tempo da exausta quietude.
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Mário Claúdio, Setembro
as máscaras de sábado

1 comentário:

Anónimo disse...

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