quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Memória

Esperando melhores dias, em que a estupidez de uns não se encontre com a arrogância grotesca de outros.

À memória de outros tempos, em que o Mundo era um lugar mais sensato.

1 comentário:

Anónimo disse...

Volvidos estes escassos anos da memória, escassos para terem a dimensão mínima da história, ainda olhamos atónicos ao acontecido e buscamos as respostas de cada um, sem a mínima certeza de uma análise rigorosa e independente. Que dirá o tempo, corridos que sejam aí uns cinquenta anos? Se foi o fim de alguma coisa, foi o fim de quê? E em que medida pode parecer igual a outros fins que a linguagem dos impérios foi consentindo? O império caiu... e qual deles? Não o do medo, embora o medo seja sempre um conceito de circunstância, um rodeio. Com ou sem torres, o que perdeu ao ganhou o mundo, o homem... que, todo valendo o mesmo, continua a morrer por causas e estas continuam (continuarão sempre?!) a ser válidas e stúpidas, consoante o olhar de quem as vê ou as defende. O relativismo não é uma praga nem deixa de o ser, é um humano constante modo de ser.