terça-feira, 1 de abril de 2008

Waste Land

I. THE BURIAL OF THE DEAD

APRIL is the cruellest month, breeding
Lilacs out of the dead land, mixing
Memory and desire, stirring
Dull roots with spring rain.
Winter kept us warm, covering
Earth in forgetful snow, feeding
A little life with dried tubers.
Summer surprised us, coming over the Starnbergersee
With a shower of rain; we stopped in the colonnade,
And went on in sunlight, into the Hofgarten,
And drank coffee, and talked for an hour.
Bin gar keine Russin, stamm' aus Litauen, echt deutsch.
And when we were children, staying at the archduke's,
My cousin's, he took me out on a sled,
And I was frightened. He said, Marie,
Marie, hold on tight. And down we went.
In the mountains, there you feel free.
I read, much of the night, and go south in the winter.

T.S. Eliot (1888–1965). The Waste Land. 1922.

3 comentários:

Anónimo disse...

«Não te assustes e aprende a escutar
O vento que vai
O vento que vem
Verdes folhas e sua fala.»

Matilde Rosa Araújo
...Em qualquer parte do mundo, sem idade ou estação do ano

Anónimo disse...

"Vem aí a Primavera
disse-me hoje a tua boca
depois do mais que me dera
o que vem é coisa pouca

Olha o Verão que já não tarda
disse-me à tarde o teu peito
por mais frutos que ele traga
não há nenhum tão perfeito

Ouço os passos do Outono
dizem-me à noite os teus braços
o que mais ambiciono
é ouvir só os teus passos

O Inverno há-de chegar
diz-me sempre a tua mão
quanto mais a mão esfriar
mais calor no coração

E dia a dia, por nós
passam as quatro estações
têm sempre a tua voz
eu respondo-lhes depois."

David Mourão Ferreira

Anónimo disse...

"Vem aí a Primavera
disse-me hoje a tua boca
depois do mais que me dera
o que vem é coisa pouca

Olha o Verão que já não tarda
disse-me à tarde o teu peito
por mais frutos que ele traga
não há nenhum tão perfeito

Ouço os passos do Outono
dizem-me à noite os teus braços
o que mais ambiciono
é ouvir só os teus passos

O Inverno há-de chegar
diz-me sempre a tua mão
quanto mais a mão esfriar
mais calor no coração

E dia a dia, por nós
passam as quatro estações
têm sempre a tua voz
eu respondo-lhes depois."

David Mourão Ferreira