terça-feira, 1 de abril de 2008

A FELICIDADE É IMPOSSÍVEL

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A ideia de terem um filho, surgiu à Maria, num dia em que conversava (apresentava queixas) desinteressadamente com a sua mãe.
Para mim que conheço pessoas que resolveram ter um filho, quando morreu uma pessoa supostamente especial, esta ideia não me é nada estranha. Parece, no entanto, que o Alexandre, sentindo que aquela desinteressada ideia tinha como motivo final o quebrar de distâncias e o apertar (ainda mais) das ilhargas que o apertavam, não se mostrou muito favorável à ideia. Além do mais a concretização daquele pequeno objectivo passava por, sabe deus por quantas, horas e noites de partilha sexual e havia tantos programas inúteis a passar naquela televisão que os mantinha, ainda, unidos.

6 comentários:

Anónimo disse...

....O Sexo dos Anjos!

Anónimo disse...

É um plural celestial, tão magestático como a dúvida de o terem.
Uma oportuna troca da singularidade do autor.

Anónimo disse...

Há na felicidade um toque de nervura
como se uma pétala deixasse
na suavidade da mão
uma quente ternura.
Um atrito que é lembrança
de uma pele de pêssego,
desfeita em gestos de olhar.

na felicidade um nunca-parar,
mesmo em sons lentos
que percorrem a alma;
mesmo nos momentos
em que se mistura a calma
com todo o Ser.
Há na felicidade
um respirar fundo
fazendo do pulmão um espectador
que agurada a chega do ídolo.

Eu sentia esses escassos momentos
como se foram um infinito
que se deslumbrava
no vazio do tempo.

Quando estar vivo é viver.

Anónimo disse...

Vamos inventar uma felicidade nova?
Dessa que se não vende porta a porta?
E remendar os azulejos antigos
com sinais do trânsito e dos perigos

de não embarcar nesta aventura...

Anónimo disse...

"O sexo só nos perde quando vem contaminado dessa substância chamada amor" (Inês Pedrosa,Fazes-me falta).
Mas, então ainda há partilha nesta história?

Unknown disse...

Calma... Tudo a seu tempo.