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A ideia de terem um filho, surgiu à Maria, num dia em que conversava (apresentava queixas) desinteressadamente com a sua mãe.
Para mim que conheço pessoas que resolveram ter um filho, quando morreu uma pessoa supostamente especial, esta ideia não me é nada estranha. Parece, no entanto, que o Alexandre, sentindo que aquela desinteressada ideia tinha como motivo final o quebrar de distâncias e o apertar (ainda mais) das ilhargas que o apertavam, não se mostrou muito favorável à ideia. Além do mais a concretização daquele pequeno objectivo passava por, sabe deus por quantas, horas e noites de partilha sexual e havia tantos programas inúteis a passar naquela televisão que os mantinha, ainda, unidos.
A ideia de terem um filho, surgiu à Maria, num dia em que conversava (apresentava queixas) desinteressadamente com a sua mãe.
Para mim que conheço pessoas que resolveram ter um filho, quando morreu uma pessoa supostamente especial, esta ideia não me é nada estranha. Parece, no entanto, que o Alexandre, sentindo que aquela desinteressada ideia tinha como motivo final o quebrar de distâncias e o apertar (ainda mais) das ilhargas que o apertavam, não se mostrou muito favorável à ideia. Além do mais a concretização daquele pequeno objectivo passava por, sabe deus por quantas, horas e noites de partilha sexual e havia tantos programas inúteis a passar naquela televisão que os mantinha, ainda, unidos.
6 comentários:
....O Sexo dos Anjos!
É um plural celestial, tão magestático como a dúvida de o terem.
Uma oportuna troca da singularidade do autor.
Há na felicidade um toque de nervura
como se uma pétala deixasse
na suavidade da mão
uma quente ternura.
Um atrito que é lembrança
de uma pele de pêssego,
desfeita em gestos de olhar.
Há
na felicidade um nunca-parar,
mesmo em sons lentos
que percorrem a alma;
mesmo nos momentos
em que se mistura a calma
com todo o Ser.
Há na felicidade
um respirar fundo
fazendo do pulmão um espectador
que agurada a chega do ídolo.
Eu sentia esses escassos momentos
como se foram um infinito
que se deslumbrava
no vazio do tempo.
Quando estar vivo é viver.
Vamos inventar uma felicidade nova?
Dessa que se não vende porta a porta?
E remendar os azulejos antigos
com sinais do trânsito e dos perigos
de não embarcar nesta aventura...
"O sexo só nos perde quando vem contaminado dessa substância chamada amor" (Inês Pedrosa,Fazes-me falta).
Mas, então ainda há partilha nesta história?
Calma... Tudo a seu tempo.
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