Na carne adormecido...
Deus morto, Deus imortal.
Magistral discurso
o altar vazio e despojado
no centro de uma Sarça Ardente
de flores em botão e ramos e
inclinados rostos em chamas.
O tremendo documento
do cordeiro branco
emoldurado de trágicas jóias
- Deus imortal, Deus morto -
onde, graça ou condenação,
apenas por intuição na cruenta púrpura
era concedido assinar ao cálamo do Autocrata.
Cristina Campo, O Passo do Adeus
(trad. de José Tolentino de Mendonça)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário