O relógio do sétimo, cucando rouco, insistia em avisar por doze vezes que estávamos a meio da noite. Chega!, desabafei-lhe com um som irritado. Deu resultado: só passado uma hora inteira ele voltou a si, e praguejou tímido, uma vez única. Dormi que nem um absolvido, horas atrás de outras. O tolo, julgando-se já liberto, voltou a guinchar doze avisos, assim que a manhã chegou ao fim. Haja paciência…
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1 comentário:
Os relógios são uns chatos. Especialmente os que não aproveitam a modernidade para se digitalizarem e continuaram a atormentar o sossego de uma noite inteira. E o ridículo é que, quanto mais cedo nos deitamos (no sentido do dia precedente, claro)mais pancadaria ouvimos. Há que apertar o gasganete aos cucos!
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