quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

quadro 4

um prédio de oito andares e mais dois iguais. no quinto, do segundo, da esquerda, doutro tempo, dissera, não devia. agora quererá dizer não deves. presente. deviam construir prédios com floreiras e sempre virados ao sol. a arquitetura; tanto dá. mais longe já correm as sombras que a manhã desperta. seis, sete graus; não mais. chocolate. três passos. parte. lábios escuros. passa a língua como um limpa pára-brisas. o dedo desleixa-se da piada (não contes...) e do percurso. sem fossem brancas.
a origem do trauma:porto santo, ano indeterminado, década de não sei quando; imensa, praia imensa, e ela. outra. apaga-se a luz do dia e tudo se ilumina. branco cor de neve, cheio, a luz desde o ilhéu
(camus, estrangeiro, rápido, muito rápido; cegueira, prumo, olhos azuis, o sol, os olhos azuis, branco, boa)
foi aí.
não lhe digo .

7 comentários:

Petra Maré disse...

Não diga.Já tudo. boa. disse.
E ela.olhos azuis. O de trás do Augusto cego?
E o dedo a anunciar-se...
Ele há coisas assim.
E ficam-nos os traumas e se ela falasse , traumas maiores seriam...

Um abraço.

AugustoMaio disse...

Uma escrita um pouco à experiência...

Abraço, também

p. coimbra disse...

Gata ou mulher?

AugustoMaio disse...

Falta o resto, pc!

AugustoMaio disse...

Do texto, não das alternativas...

p. coimbra disse...

E como é que se pode ter acesso a ele?

AugustoMaio disse...

Ora... quando for público; serenamente.