segunda-feira, 24 de maio de 2010

gestos sem mãos

rio-me do ridículo com que recordo
a doce ideia de te prender,
asfixiar só com desejos
como uma seda que
se desprende do olhar e enrola,
umas mãos feitas só de gestos
numa cintura por inventar.

1 comentário:

Passiflora Maré disse...

já tinha saudades do A.M e dos seus belos poemas!