quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

O infinito sempre nos fascinou...

Porque perdemos tanto tempo a tentar completar coisas que, de um ponto de vista realista, não se podem completar?

Nós temos uma limite, um limite muito desanimador e humilhante: a morte. Por isso gostamos de tudo o que para nós não tem limites e que, portanto, não tem fim. É uma fuga que nos distrai de pensar na morte. Gostamos de listas porque não queremos morrer.

Umberto Eco,
Comissário da nova exposição (no Louvre) sobre listas
(a natureza essencial das listas!), entrevista à Der Spiegel (Jornal i)