domingo, 1 de novembro de 2009

A seda e o som do mar

entrado no mar um Homem perde os contornos com que se agarra teimosamente às mentiras do mundo e só então respira pulmões do profundo e bebe o sal das espumas onde outrora as sereias deixaram desejos de seda e cantigas de búzios que só a solidão merece ouvir

6 comentários:

DI disse...

Quando o som do mar revolto bate na areia e se confunde com o bater do nosso coração,
tornamo-nos breves visitantes da imensidão do Infinito. Amo o mar e, como alguns, vivo do seu "oxigénio"...

Petra Maré disse...

Belo, Augusto.
Relativizar é preciso e sempre possível... e depois a solidão é o momento em que nos encontramos com a pessoa mais importante para cada um de nós, nós próprios, sem mentiras e sem subterfúgios.
Deixo-lhe aquela cumplicidade... de quem nunca teve convívio diário...

p. coimbra disse...

Anda tão caladito?? Não está melhor?

PB Pereira disse...

Nós e o mar, o mar e nós, o mar como libertação do eu. Muito Bonito.

AugustoMaio disse...

A todos grato, que o mar é este encanto comum.

AugustoMaio disse...

estimad(a)p.c.:
pois cá se vai andando, um pé atrás, um dia à frente. ainda com vontade de lhes bater, é verdade. mas... vale mais desenhar uma poesia.