domingo, 5 de julho de 2009

Sem título nem palavras

a criança senta-se sobre o mundo
com a infinita distracção da posse eterna
e vagueia um regresso
ao ventre - dádiva
com que se repartem
as estrelas mais distantes.
sem uma lágrima,
sem uma prece;
só ela encanta
o destino da união,
plenitude de respirar
vento e tempo
no mesmo peito
por crescer.
(9.05.2009, lendo Daniel Faria)

1 comentário:

Anónimo disse...

Sem acrescentos, sem aumentos, sem qualificações: perfeitamente inultrapassável.