segunda-feira, 13 de julho de 2009

Preso à impossibilidade de esquecer

não fossem os anzóis
(o nome que escolhi para a tua saudade)
e podia partir, atravessando o mundo;
descobrir uns olhos
que apaguem os teus.
e viria de volta,
completado com o silêncio
das palavras que já te não lembro.
(12.05.2009)

1 comentário:

lembrança disse...

"das palavras que já não te lembro"... ás vezes quem dera! A memória é (quase sempre) traiçoeira, mas o verso é belo.