quarta-feira, 24 de junho de 2009

To the Rose upon the rood of time

Red Rose, proud rose, sad Rose of all my days!
Come near me, while I sing the ancient ways:
Cuchulain battling with the bitter tide;
The Druid, grey, wood-nurtured, quiet-eyed,
Who cast round Fergus dreams, and ruin untold;
And thine own sadness, whereof stars, grown old
In dancing silver-sandalled on the sea,
Sing in their high and lonely melody.
Come near, that no more blinded by man's fate,
I find under the boughs of love an hate,
In all poor foolish things live a day,
Eternal beauty wandering on her way.
(...)

W.B. Yeats, The Rose (1893)

3 comentários:

Rosa disse...

Maravilhosa foto.

rosinha (little rose) disse...

E digo-o apenas porque, quanto ao mais, sou mais antiga que estas novas oportunidades que deixam os miúdos a falar inglês e a dizer asneiras na sua língua mãe.

AugustoMaio disse...

tradução de José agostinho Baptista (Uma Antologia, Assírio & Alvim, 1996, pags. 9):

Rosa vermelha, Rosa altiva, triste Rosa dos meus dias!
Aproxima-te, vem até m9im, enquanto de outrora os tempos canto:
O de Cuchulain, em luta com a maré inclemente;
O do Druida sombrio, filho dos bosques, de olhos calmos,
Esse que alimentou os sonhos de Fergus e a indizível ruína;
É a tua tristeza o que antiquíssimas estrelas
Dançando com sandálias de prata sobre o mar,
Cantam em sua alta e solitária melodis.
Aproxima-te pois, agora que já não me cega o destino do homem,
E posso encontrar sobre os ramos do amor e do ódio,
E nas mais simples coisas que vivem apenas um dia,
A eterna beleza errante, errando ainda.
(...)