sexta-feira, 26 de junho de 2009

O velho e a sereia

O velho tocava realejo junto ao mar
As ondas branqueavam bailes de tropeços
A cada vaga maior, novos começos
A cada brisa suave, outro cantar

Desde que lembrava o velho tinha
Cem anos de cantiga e paciência
Devia vir a sereia mas não vinha
O velho não desistia, em penitência

1 comentário:

Estrela do Mar disse...

A serei esqueceu-se...
ficou a beber um Gin
num qualquer banco de jardim