sábado, 13 de setembro de 2008

O Mestre

kkk Aquilino
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Alcança quem não cansa...
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Nascido a 13 de Setembro de 1885 na freguesia de Carregal de Tabosa, concelho de Sernancelhe, teve uma infância de garoto travesso. Estudou no Colégio da Senhora da Lapa e, seguidamente, em Lamego, em Viseu e no Seminário de Beja, de onde veio a ser expulso. Aderente do movimento republicano, cursa Filosofia na Sorbonne, e aí tem mestres como George Dumas, André Lalande e Durckeim, e contacta com a intelectualidade portuguesa que, igualmente por razões politicas, estava forçada a viver fora de Portugal. Também em Paris, conhece Grete Tiedemann, a sua primeira mulher e mãe do primeiro filho. Antes da Grande Guerra de 1914-18 regressa ao país com a família e, voltado a Paris, deixa por completar o curso de Filosofia. Em Portugal, ocupa-se para além da escrita ficcional e da cronística para a imprensa, do trabalho de professor no Liceu Camões, e, mais tarde, do cargo de bibliotecário na Biblioteca Nacional. Em considerado um "homem de acção" e participa activamente na vida social e política. Por isso esteve preso e exilado. O tempo de exílio termina em 1932, quando regressa clandestinamente a Portugal, depois de ter casado em segundas núpcias (a primeira mulher morrera no ano de 1927) com Jerónima Dantas Machado, filha de Bernardino Machado, o presidente da República deposto por Sidónio Pais. Desse casamento nasce o único filho do casal e segundo de Aquilino (em 1930). Amnistiado, vem a fixar-se em Lisboa e passa a dedicar-se plenamente à actividade literária. Em 1933, o conjunto de novelas As Três Mulheres de Sansão recebe o Prémio Ricardo Malheiros, da Academia das Ciências de Lisboa, e em 1935 é eleito sócio correspondente desta instituição, passando a sócio efectivo em 1957. Mais valoroso que o reconhecimento oficial, a sua grandeza de escritor e a sua temeridade política são lendárias. Sem nunca perder a originalidade, não alinhou em nenhum dos movimentos literários seus contemporâneos.
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Bibliografia principal:
1915 - Jardim das Tormentas (contos).
1918 - A Via Sinuosa (romance).
1919 - Terras do Demo (romance).
1920 - Filhas de Babilónia (novelas).
1922 - Estrada de Santiago (novelas).
1924 - Romance da Raposa (romancinho infantil).
1926 - Andam Faunos pelos Bosques (romance).
1930 - O Homem que Matou o Diabo (romance).
1931 - Batalha sem Fim (romance).
1932 - As Três Mulheres de Sansão (novelas).
1933 - Maria Benigna (romance).
1934 - É a Guerra (diário).
1935 - Quando ao Gavião Cai a Pena (contos).
1936 - Aventura Maravilhosa de D. Sebastião (romance).
1937 - S. Banaboião Anacoreta e Mártir (romance).
1939 - Mónica (romance).
1940 - Oeiras (monografia).
1940 - O Servo de Deus e a Casa Roubada (novelas).
1942 - Os Avós dos Nossos Avós (história).
1943 - Volfrâmio (romance).
1945 - Lápides Partidas (romance).
1947 - O Arcanjo Negro (romance).
1947 - Caminhos Errados (novelas).
1948 - Cinco Réis de Gente (romance).
1948 - Uma Luz ao Longe (romance).
1949 - O Malhadinhas (edição autónoma).
1951 - Geografia Sentimental (história, paisagem, folclore).
1953 - Arcas Encoiradas (estudos, opiniões, fantasias).
1954 - O Homem da Nave (serranos, caçadores e fauna vária).
1954 - Humildade Gloriosa (romance).
1955 - Abóboras no Telhado (crónica e polémica).
1957 - A Casa Grande de Romarigães (crónica romanceada).
1957 - O Romance de Camilo (biografia e crítica).
1958 - Quando os Lobos Uivam (romance).
1963 - Tombo no Inferno. O Manto de Nossa Senhora (teatro).
1963 - Casa do Escorpião (novelas).
1974 - Um Escritor Confessa-se (memórias).

3 comentários:

Anónimo disse...

Lembro-me bem da Salta-Pocinhas. Em desenho animado, nos meus tempos de meninice. Contemporaneamente, tive quem me oferecesse o livro, ao ver a minha dedicação à série televisa, mas a empresa era hercúlea, dada a adjectivação. Encontra-se na pendência há quase vinte anos.

Anónimo disse...

Aquilino Ribeiro é, como se titula, o verdadeiro Mestre. Na escrita sublime, na dedicação constante, no grande exemplo de homem e de cidadão.

Carla disse...

muito interessante esta biografia de Aquilino
obrigada
beijos