alguma coisa acabou para nós neste lugar
nos espaços mínimos que nos separaram
orgulho-me da tua nobreza
conto teus passos de criança sobre a terra
não sei que manhã virá em auxílio
da graça vulnerável de um amor
tão puro que não precisa
sequer de razões
ponho a mão na boca
para suster um grito
No duelo com certas noites
um coração sai sempre perdedor
Tua voz luzia pelo porto
quase a ponto de perder-se
Não avances tão depressa, minha noite
José Tolentino de Mendonça
(nascido na Ilha da Madeira em 1965)
Uma Casa Em Machico
Poesia no Porto Santo, Antologia 2002
3 comentários:
Belas fotos, belas poesias.
Caro Augsuto, já tinha saudade de o ver em pleno.
Tenho estado um pouco ocupada, sozinha, com a magnólia, mas sempre o visito mesmo que sem eco.
Bem vindo, é sempre para mim um prazer lê-lo.
Olá
venho agradecer sua visita em meu cantinho... volte quando quiseres
esta meu jardim de portas abertas...
beijos e bom fim de semana
gostei das fotos e do texto...
Abraços
Iana!!!
E a Magnólia, Cara Passiflora, tem estado primorosamente cuidada. Daqui lhe envio os mais que merecidos parabéns.
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