Meu coração é um almirante louco
que abandonou a profissão do mar
e que vai relembrando pouco a pouco
em casa a p
assear, a passear...
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pena, pena é não se arrancarem todas. suavemente.
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2 comentários:
Gosto mesmo muito deste.
E, por isso, permito-me completá-lo, mesmo que "nesta sede"
..............
No movimento (eu mesmo me desloco
nesta cadeira, só de o imaginar)
o mar abandonado fica em foco
nos músculos cansados de parar
Há saudades nas pernas e nos braços.
Há saudades no cérebro por fora.
Há grandes raivas feitas de cansaços.
Mas - esta é boa! - era do coração
que eu falava... e onde diabo estou eu agora
com almirante em vez de sensação?...
Um poema lindíssimo (se é correcta a expressão), fabuloso. Intenso, profundo e puro.
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