terça-feira, 17 de junho de 2008

Baloiçar os olhares

Tenho saudades daquele tempo
Em que corrias atrás de… nada
A cabeça a beber o som do vento
E o mundo ali parado; e tu parada

Pois não eram precisos passos
Nem força, suor, ou a correria
Nossos olhos eram os espaços
De se sonhar o voar da fantasia

Passávamos as tardes no baloiço
Só a balançar os olhares risonhos.
Hoje, a cada acordar, ainda o oiço:
Dizias ser só isso o rir dos sonhos.

1 comentário:

Anónimo disse...

Baloiçar os olhares e baloiçar o baloiço, assim andando perdido no tempo e em cada momento. Que mais é preciso para o sonho sorrir. mais nada, talvez, como o poema garante.