quinta-feira, 22 de maio de 2008

Cristina e o fel

A Cristina destilava o fel que lhe era tão típico. “O tempo que estivemos juntos não valeu de nada”, disse ela com aquela simpatia que o álcool lhe acicatava. Na altura não fui capaz de argumentar com ela, mas hoje apenas posso concordar com o que ela disse...

7 comentários:

Anónimo disse...

É a continuação da saga dos infelizes suburbanos (a felcidade é impossível) ?

AugustoMaio disse...

Permito-me acompanhar a dúvida constante do comentário pretérito, com todo o respeito e apenas ansioso por ver o resultado final da possível (in)felicidade.

sombra esculpida disse...

A felicidade não se conta pelos dedos,não se mede aos palmos,não se vislumbra no olhar,não se sente no ar,não tem cor,cheiro,sabor.
Impossivel que seja possivel...

Anónimo disse...

Pode o fel permitir a simpatia ? e pode a simpatia ser acicatada?

Anónimo disse...

Será que Cristina volta, será que fica por lá
Será que ela não se importa de bater na porta pra me consolar?
Noite e dia me pergunto,meu assento é perguntar
Será que Cristina volta,sei lá se ela quer voltar
Será que Cristina volta, será que fica por lá
Cheio de saudades suas, procuro nas ruas quem saiba informar
Uns sorrindo fazem pouco, outros me tomam por louco,
Outros passam tão depressa que nao podem me escutar
Será que Cristina volta, será que ela vai gostar
Será que nas horas mais frias, das noites vazias, não pensa em voltar
Será que vem ansiosa,
Será que vem devagar"

Anónimo disse...

Sim, Cristina
"tem que voltá"

Anónimo disse...

Pois então, fico ansiosamente aguardando,devagar.