quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008


3 comentários:

Anónimo disse...

Ainda que olhe o céu, não vejo o azul.
Ainda que olhe o mar, não vejo a água.
Ainda que calque o chão, não piso a terra.
Ainda que embale o ar, não sinto o vento


Calo a boca, ouço a voz
Fecho os olhos, vejo a luz
Aperto as mãos, repito o gesto
Seguro os pés, sigo aprendiz

Para onde fugiram os atalhos?
Onde se esconderam os sentidos?


Antónia

Anónimo disse...

Viva.
Aos atalhos, que como os anos, nunca passam.

"a traseira do bairro é o caminho que me ensinas; uma forma de alcançarmos a liberdade de mãos juntas.
promete que não há becos que cheguem para nos cansarem esta esperança"

Anónimo disse...

Estou a adorar o blogue, não apenas pelos poemas dos autores, como também dos comentadores.

Força!