quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

a cauda da composição

Vogámos a Coimbra, cumprindo promessa pretérita de largar os miúdos no Portugal Deles, agora nomeado “dos pequenitos”. A empresa tardia permite-lhes, agora, que a liberdade de pronúncia coincida com a da vista. Riem de gozo ou a gozar; choram de rir, de saudade, ou de pena. A Dulcineia avançou a necessidade de complexos semelhantes clonarem a Expo, o Cultural de Belém, ou espelharem as Amoreiras. O Felisberto, meia hora depois de voar da taciturnidade, repetiu o seu refrão dos últimos dias: “Deus foi muito machista na distribuição do juízo!” Gasto o dia, quase por inteiro, avançámos a Coimbra B (uma estação pardieiro do século 20, primórdios…) onde ouvimos o sublime poema que repito: “… as carruagens da classe conforto circulam na cauda da composição”. Num enlevo, palavra a palavra. A composição, as carruagens a circular(em) e, exponencial máximo, a cauda, a cauda da composição. Cauda enorme que, todos juntos, ficámos sem saber onde tomava início.

2 comentários:

Anónimo disse...

E alcançar o bar quando se anda em turística? Um problema, uma aventura!

Anónimo disse...

Avisam-se os senhores passageiros da classe turistica que os Auri - Colares (bem como outros adereços, estes com acréscimo de custo)destinados à audição dos canais audio e vídeo se encontram no bar, onde poderão ser levantados (do chão).