há um homem que parece pedra de montanha
e no escuro do olhar íntimo procura uma busca
que ultrapassa o profundo silêncio dum
sonho por completar. inteiro só o vento, a derrubar-lhe
os cabelos brancos, onde deixou outras marés
sem glória, outras mulheres, e a vitória, rara,
de um não deixado de dizer. sobem-lhe
aos braços os pássaros do presságio
(que suba rápido e bem)
- malhas de um império sem mãe,
e a noite já não vem
a tempo da memória.