Que não se perca o quanto que me perco
nem o silêncio rompa mais que o visto
fosse desejo vê-lo, da carência
de que revisto ainda se dispersa
mais: que nos olhos desse olhar sobeja,
subindo os braços, senda, sibilante,
confuso agrado. Desapertam laços,
se contendo na voz, no gesto nunca.
António de Almeida Mattos, Conjuntivo Presente,
Edições Afrontamento, 1991
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