Sentada na imagem do teu beijo
volto a anoitecer sozinha
(zero de esperança
como o T que me cerca)
e jogo com a cama deserta
imaginadas batalhas de volúpia;
bloqueio-me contra o peito bronze
do trapezista,
e por aí fora:
além e além,
até os lençóis gritarem exaustões;
mas, com os avisos do relógio,
redimo-me à igualdade das noites.
Transparentes.
marlene
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
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1 comentário:
Lindo o poema! Parabéns!
Abraço
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