dá-me de volta as mãos que me roubaste
e que trocaste, sem cautela, num repente
como quem esgalha da cerejeira a haste,
quando disseras serem tuas para sempre.
se as querias e não cuidas, porque insistes
que uns deuses teus te dão esse direito
de roubares as mãos de a quem fingiste
que darias as que tens dentro do peito.
(12.01.2008)
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