a gota desliza sobre o orvalho
sem que os ramos desnudados
do Inverno se queiram aperceber.
vou deitar-me sobre o tempo
e não me deixar dormir.
e sofregamente sonhar
sonhar, na mesma
como se fora um direito próprio.
(21.01.2008)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Gracias por tu visita....un besazo
como um direito que encara a vida tal e qual um constante acto de sossego; direito a sonhar sem dormir, talvez direito a dormir sem sonhar; talvez direito a não dormir, ou talvez mesmo só o talvez. E assim, talvez a poesia seja um direito tão natural como o acto, o de dormir ou de não, o de talvez sonhar. enfim...
Enviar um comentário