Todas as noites, fizesse frio, calor ou chuva, A. era passeado pelo seu cão. Com uma regularidade inesperada visitava todos os postes, árvores e canteiros das redondezas, conforme a vontade e as necessidades do canídeo, que domava a trela.
Assim como assim, sempre era melhor estar em casa a aturar a má disposição da mulher e as birras da filha, ao mesmo tempo que era capaz de transmitir, pensava ele, uma imagem respeitável de um membro de família cuidador.
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