Acabado de sair, o novo livro de António Damásio, O Livro da Consciência, escolhe para epígrafe, estas fantásticas palavras do Sr. Soares:
"Minha alma é uma orquestra oculta; não sei que instrumentos tangem e rangem, cordas e harpas, timbales e tambores, dentro de mim. Só me conheço como sinfonia"
3 comentários:
Bem, já tiramos a cabeça do papel.
E que desassossego...
Um Abraço.
P.M.
Foi quase sem dar por isso: efeito dos anos de atraso de não ter considerado os lentes como poetas.
O amor perde identidade na diferença, o que é impossível já na lógica, quanto mais no mundo. O amor quer possuir, quer tornar seu o que tem de ficar fora para ele saber que nem torna seu e não é ele. Amar é entregar-se. Quanto maior a entrega, maior o amor. Mas a entrega total entrega também a consciência do outro. O amor maior é por isso a morte, ou o esquecimento, ou a renúncia[...]
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