sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Consciência e desassossego

Acabado de sair, o novo livro de António Damásio, O Livro da Consciência, escolhe para epígrafe, estas fantásticas palavras do Sr. Soares:
"Minha alma é uma orquestra oculta; não sei que instrumentos tangem e rangem, cordas e harpas, timbales e tambores, dentro de mim. Só me conheço como sinfonia"

3 comentários:

Petra Maré disse...

Bem, já tiramos a cabeça do papel.
E que desassossego...
Um Abraço.
P.M.

AugustoMaio disse...

Foi quase sem dar por isso: efeito dos anos de atraso de não ter considerado os lentes como poetas.

p. coimbra disse...

O amor perde identidade na diferença, o que é impossível já na lógica, quanto mais no mundo. O amor quer possuir, quer tornar seu o que tem de ficar fora para ele saber que nem torna seu e não é ele. Amar é entregar-se. Quanto maior a entrega, maior o amor. Mas a entrega total entrega também a consciência do outro. O amor maior é por isso a morte, ou o esquecimento, ou a renúncia[...]