Escrever um poema é sempre dar vida
A uma ilusão mais débil.
Onde a grandeza se exprime
Na ferramenta. Esse instrumento
É a palavra
E esta é, apenas,
Um bocejo da língua,
De todas as línguas.
E o homem, que todas esmerou
Que será?
Se não for, pelo menos,
O demiurgo mágico.
E, nesse Infinito,
Pode ser que ainda haja
Atrás do Início.
Além da barreira do entendível.
Com toda a certeza.
(usando as palavras, talvez a ideia, de J.L.B.
na Inscrição de Os Conjurados, 1985)
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