E a bordo diz-se: este comboio
é um absurdo.
Absurdo é estarmos sentados nele,
olharmos pela janela
e não vermos senão as costas da noite.
Absurdo
é haver absurdo.
- e nós, com água pela boca,
esbracejarmos nele.
A. M. Pires Cabral, Que Comboio É Este
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