yyyyy
kkkkk
hhhhh
kkkk
kkkk
kkkkkk
kkkkkkk
kkkk
kkkk
kkkk
kkkk
Adeus,
solitária viajante dos países frívolos
deixa que os meus dedos desenhem nas
maças do teu rosto
um beijo e o sinal da cruz,
deixa que os sinos toquem na outra margem
do rio,
por nós,
pela morte das dunas que incendiámos num
Verão de ventos loucos,
pela morte das cegonhas e dos lírios,
adeus,
doce amada do meu céu de Agosto,
deixa que sobre a tua pele de ternura e
fogo e luminosas cinzas,
eu escreva um último verso,
um verso de néctar e ouro,
sobre as páginas vazias do coração.
José Agostinho Baptista, Anjos Caídos, Assírio & Alvim, 2003
1 comentário:
Belíssimo! Muito, muito Belo. Este Agostinho Baptista é verdadeiramente ímpar.
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