aviso-te que os sinos não dobram,
muito que queiras, e não sobram
no altar das bebedeiras mais momentos
que gastos recatos. nem melhores pensamentos
valem os passos dos sapatos. podes crer
que o mundo é colorido, que sempre vais saber
que o perigo é um segundo. E morrer
só apenas (santos dilemas!) o fechar
de olhos de um novo respirar.
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4 comentários:
Completamente rendida!...
Gostava muito de o conhecer.
À Cara Vista (que assinando "vi" só pode ter visto):
Muito longe da (que seria) arrogante comparação, diz a história, pelo menos a literária, que o Sr. Nogueira P. terá combinado um encontro (creio que para uma entrevista) e acabou por aparecer o Sr. A. Campos, o que terá deixado muito desiludido o entrevistador.
Serve o exemplo para evitar outras desilusões e para acrescentar - afinal pelo que diz - que já me conhece.
Com efeito, não sabendo se chego a tanto, tenho a certeza de não ser mais do que escrevo.
E, por outro lado, um desejo só se mantém se continuar por cumprir!
Mas gostei muito de ter gostado e volte sempre (até porque, amiúde, estou seriamente a brincar)
Quem assim escreve não lhe faltam as letras, nem os dedos...
Caro Augusto também eu partilho o desejo da Srª "Vi", num sentido de conhecer aquele que lhe dá forma, mas a verdade é que o conheço e muitas vezes adivinho-o.
Passe bem!
Vale o alerta de que santas bebedeiras servem para expurgar demônios de garras curtas que teimam em, nossas almas aprisionar.
Parabéns e obrigado.
Rangel
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