lancei o risco na roleta do teu propósito,
ilusão puríssima de torpe devaneio
e no triste fardo constatei, de permeio
que só me sobrou o argumento ilógico
assim, dou-te
um beijo de suborno
um lenço de chorar
num tempo quase morno
o querer, de volta, voltar
segunda-feira, 4 de maio de 2009
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4 comentários:
"ilusão puríssima de torpe devaneio"
Este verso saltou-me à vista...
Gostei da ténue antítese presente.
Muito interessante, de facto, o verso apontado e muito bonito todo o poema.
Pode voltar, eatá perdoado...
Assim, com esta beleza e ritmo, é mesmo caso para lhe conceder o perdão.
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