Minha aldeia é ermo de montanha
Grão d’areia no planalto do mundo
Alva na neve ou da cor da cigana
Quando o estio rasga no profundo
É a concha da pena de Vitorino
O Natal cantado a Deus menino
É todo o mundo, diria Gedeão
Cabeça, carne, alma e coração
É o rasto de festas das donzelas
Folguedos nos meios de Setembro
Uma oração chorada à luz de velas
Um infinito maior do que já lembro
É aquele som dourado do grilo
(penso que consigo ouvi-lo…)
Pinheiros e acácias de permeio
E o gosto intenso do centeio
Grão d’areia no planalto do mundo
Alva na neve ou da cor da cigana
Quando o estio rasga no profundo
É a concha da pena de Vitorino
O Natal cantado a Deus menino
É todo o mundo, diria Gedeão
Cabeça, carne, alma e coração
É o rasto de festas das donzelas
Folguedos nos meios de Setembro
Uma oração chorada à luz de velas
Um infinito maior do que já lembro
É aquele som dourado do grilo
(penso que consigo ouvi-lo…)
Pinheiros e acácias de permeio
E o gosto intenso do centeio
Minha aldeia, enfim, não é verdade
Só não quis derrubar-me em nostalgia
Toda esta graça mais não é que fantasia
De confundir-me a mim com a saudade
3 comentários:
A idealização ganha sempre(quase sempre) à realidade. A luta é desleal.
Bem... gostei imeso da "Minha (sua) aldeia". A mim basta-me o fato de a escrever para que exista.
Não vivemos nós de símbolos, significados, representações??
A minha aldeia, a minha aldeia.... (coisa linda).
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