Vou abrir as janelas
à luz futura.
É tarde e escuro,
o sono cambaleia-me.
Se dormir com os olhos
cerrados de paz,
como um fecho que me acorrenta
na permissão dos sonhos,
perco o levantar da manhã.
Mas ela há-de espreitar
as janelas abertas
e combinar com o Sol
um acordar de menino.
Depois, amanhã,
hei-de abraçar o mar
com o corpo inteiro.
Já então a luz
me elogiara a ideia.
e. u. m., P.I.
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5 comentários:
Amanhã hei-de fazer
do meu corpo nuvem.
Baixá-la sobre o mar.
Nele me estender!
E depois começar a fumegar,
como se estivesse a arder.
Lindo, lindo.
Tal como -merecedor de - Magnólia
O comentário, é claro...
Obrigada caríssimo Augusto. Belo o seu poema, que me inspirou.
Belo teu poema. Janelas de escuro que buncam a luz...
Pérolas incandescentes de inspiração.
Eärwen
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