Antes que o barco o alcance, deita na cana toda a paciência do mundo e aguarda as sobras do mar. Parece solitário (a arriba só à sua ousadia permite o percurso) mas alguns peixes preferem o artesanato da esperança.
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5 comentários:
Esses peixes são quase humanos .
Apreciei as fotos.
Boa semana.
Para eles, talvez, uma morte solitária.
Ou mesmo uma morte sem vala comum...
Saio em silêncio.
Bonitas fotos...
Beijinhos,
Graça
Obrigado pelas visitas e comentários.
O barco de pesca é também (relativamente) pequeno, mas perante o solitário... a arriba é tão grande e tão ingeme que não sei como o sujeito se lá meteu. a água que o barco atravessa é o Mar da Travessa, em frente o Ilhéu da Cal, Porto Santo.
O peixe há-de chegar, tal como no Velho e o Mar, esse grande livro que me dá saudades.
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