Quando o calor sobra,
pintamos a cara de areia molhada
e sentamo-nos nos degraus da tarde.
A lua espreita, tímida,
e conversamos com as horas da espera.
Quando o Sol partir
havemos de entrelaçar desejos
na candura da noite.
Amanhã abrasaremos de novo,
num sentimento repetido.
E esperamos a noite,
vezes sem tempo.
e. u. m., P. I.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Mito belo, o poema!!!
Venho retribuir a tua visita e aproveito para dizer que também gostei deste espaço e que também se entrelaçam desejos na clareza do dia. A noite, às vezes, é traiçoeira.
Abraço
Enviar um comentário