A hora deixa na noite, de arrepios
A vista de meu cansaço enevoada
Procuro no vazio dos lugares vazios
A dela, minha lembrança esvaziada.
Salpico a memória com a luz de restos
Aflijo-me de não sentir um só recordo
Invento desculpas em jeito de protestos
Como a balir, e sabendo que não mordo
Afinal o esforço não me valeria de nada
Sempre assim é a quem por pouco sofre
A mulher escondeu-se em forma prateada
E anda a incomodar nos cantos do blogue
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1 comentário:
Também não desgosto da mulher prateada - comparando aquele que é só de noite - pois esta também já tem a noite em si mesma.
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