Considerando a teoria do Big Bang, o Universo, nos seus primeiros momentos, seria suficientemente denso e pequeno para permitir a propagação de ondas sonoras. Esta hipótese foi apresentada por Mark Whittle, professor e astrónomo da Universidade da Virgínia, em Junho de 2004. No seu entender, o Big Bang terá sido silencioso, mas um bramido crescente de sons originou-se, à medida que a matéria era criada e se expandia, em infinitas explosões estelares. Whittle descreve o ambiente musical inicial como de "majestosos acordes com terceira maior", os quais lentamente se substituíram por "melancólicos acordes de terceira menor".
É possível, segundo aquele astrónomo, admirar esta evolução sonora e ouvir, em 5 comprimidos segundos, os sons dos primeiros 400 mil anos do Universo. Para esse efeito:
A partir de António Piedade, Vénus, Marte e o som do Big Bang, Íris Científica, mar da palavra.
7 comentários:
Cinco segundos de som pra 400 mil anos! Como acreditar? Sei lá.
Ocorreu um erro técnico no endereço que não terá permitido o acesso ao local do som. Felizmente, este está de volta. Cinco segundos curiosos.
Claro que, como tudo o que muito promete, pode parecer quase redículo. Mas alguém consegue inventar um som melhor para aqueles 400 mil anos??!
É uma espécie de som de um motor muito potente a perder continuamente velocidade ou a ganhar distância, em relação ao ponto inicial.
Um som curioso. Ponto. Faltam outras palavras. É que pode ser mesmo!
A maior questão em tudo isto é perceber a influência que a (por agora invariável)velocidade da luz, tem na relação com o tempo e com o espaço. E saber também que um depende em absoluto do outro.
Quando não há espaço não há tempo...
Muito bem observado, cara Passiflora. É de quem sabe. E é tão interessante que se conheça um pouquinho de tudo. Sempre a aprender, como se diz.
E muito bonitas as fotografias na Magnólia.
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