Se resvalasse nesse abrupto longínquo talvez me espatifasse (se não minto) na doce piscina azul da postagem anterior e, mais que muito bom, era ainda melhor.
Ainda hoje é apenas em tais Ilhas Azuis que sabemos o que foi ser Mestres de Metade do Mundo. Não sei porquê, este mar e esta terra, trouxeram ao de cima o Sebastianista que trazia aqui guardado na minha algibeira.
8 comentários:
Se resvalasse nesse abrupto longínquo
talvez me espatifasse (se não minto)
na doce piscina azul da postagem anterior
e, mais que muito bom, era ainda melhor.
Quem dera um descuido
e voaria...
Voaria mas rasteirinho.
Ainda hoje é apenas em tais Ilhas Azuis que sabemos o que foi ser Mestres de Metade do Mundo. Não sei porquê, este mar e esta terra, trouxeram ao de cima o Sebastianista que trazia aqui guardado na minha algibeira.
Quando eu morrer voltarei para buscar
Os instantes que não vivi junto do mar
Sophia
Um dia destes me mando
assim
sem guarda nenhuma.
E talvez um espanto novo
me aguarde no fundo do mar azul.
Também gostava de voar.
Voar, mesmo sem saber voar.
Porque ficou oceânico
o escasso momento de nós?
Escorríamos pelas mãos
insatisfeitas e límpidas
nascentes
no ar um tempo frustre
a sequência dos sons
perdidos nos degraus
Simples é a dor
e nós, nascidos
Luiza Neto Jorge, Poesia
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