quarta-feira, 30 de abril de 2008


8 comentários:

Anónimo disse...

Se resvalasse nesse abrupto longínquo
talvez me espatifasse (se não minto)
na doce piscina azul da postagem anterior
e, mais que muito bom, era ainda melhor.

Anónimo disse...

Quem dera um descuido

e voaria...

Anónimo disse...

Voaria mas rasteirinho.

Anónimo disse...

Ainda hoje é apenas em tais Ilhas Azuis que sabemos o que foi ser Mestres de Metade do Mundo. Não sei porquê, este mar e esta terra, trouxeram ao de cima o Sebastianista que trazia aqui guardado na minha algibeira.

Anónimo disse...

Quando eu morrer voltarei para buscar
Os instantes que não vivi junto do mar
Sophia

Anónimo disse...

Um dia destes me mando
assim
sem guarda nenhuma.

E talvez um espanto novo
me aguarde no fundo do mar azul.

Anónimo disse...

Também gostava de voar.
Voar, mesmo sem saber voar.

Anónimo disse...

Porque ficou oceânico
o escasso momento de nós?

Escorríamos pelas mãos
insatisfeitas e límpidas
nascentes
no ar um tempo frustre
a sequência dos sons
perdidos nos degraus

Simples é a dor
e nós, nascidos

Luiza Neto Jorge, Poesia