Eu adorei! Simples, lindas, a conjugação das cores, principalmente, adoro as cores, alegria. Mas hoje, sim, porque não os cravos?! Viva a liberdade! Se não encontrar cravos, pode ser outra flor qualquer...(liberdade de escolha)
"Há homens que são capazes de uma flor onde as flores não nascem. Outros abrem velhas portas em velhas casas fechadas há muito. Outros ainda despedaçam muros acendem nas praças uma rosa de fogo. Tu vendes livros quer dizer entregas a cada homem teu coração dentro de cada livro."
"O Sorriso Creio que foi o sorriso, sorriso foi quem abriu a porta. Era um sorriso com muita luz lá dentro, apetecia entrar nele, tirar a roupa, ficar nu dentro daquele sorriso. Correr, navegar, morrer naquele sorriso."
7 comentários:
Não acha que deveria ter escolhido cravos ?
Só se escolhe o que se tem à mão. Mas reparará no dia da postagem.
Vou procurar.
Fico a aguardar, certamente desta vez com a promessa, não?
Eu adorei! Simples, lindas, a conjugação das cores, principalmente, adoro as cores, alegria.
Mas hoje, sim, porque não os cravos?!
Viva a liberdade!
Se não encontrar cravos, pode ser outra flor qualquer...(liberdade de escolha)
"As mãos
Com mãos se faz a paz se faz a guerra.
Com mãos tudo se faz e se desfaz.
Com mãos se faz o poema – e são de terra.
Com mãos se faz a guerra – e são a paz.
Com mãos se rasga o mar. Com mãos se lavra.
Não são de pedras estas casas mas
de mãos. E estão no fruto e na palavra
as mãos que são o canto e são as armas.
E cravam-se no Tempo como farpas
as mãos que vês nas coisas transformadas.
Folhas que vão no vento: verdes harpas.
De mãos é cada flor cada cidade.
Ninguém pode vencer estas espadas:
nas tuas mãos começa a liberdade."
Poema de Manuel Alegre
"O livreiro da Esperança
"Há homens que são capazes
de uma flor onde
as flores não nascem.
Outros abrem velhas portas
em velhas casas fechadas há muito.
Outros ainda despedaçam muros
acendem nas praças uma rosa de fogo.
Tu vendes livros quer dizer
entregas a cada homem
teu coração dentro de cada livro."
Manuel Alegre
"O Sorriso
Creio que foi o sorriso,
sorriso foi quem abriu a porta.
Era um sorriso com muita luz
lá dentro, apetecia
entrar nele, tirar a roupa, ficar
nu dentro daquele sorriso.
Correr, navegar, morrer naquele sorriso."
Eugénio de Andrade
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