estar à mão de recomeçar o tempo
todo, por inteiro;
queria confundir a distância
no reflexo dos teus doces olhos
até perder os lábios no espanto,
lá nas primaveras onde as folhas
nascem para a morte
e uma cantata de Bach me acorda
duma tarde ocre;
queria ceifar os gestos poluídos
e só nos teus braços, nos teus
braços entregar os dias de sol
antes que a noite me carimbe
o vazio que (ainda) nos separa:
Queria
2 comentários:
Queria...tudo
e o meu tudo é quase nada.
Queria....queria saber escrever tão bem como tu :)
beijinho
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